A gota é uma lesão secundária às perturbações do metabolismo das purinas, que consiste na deposição de ácido úrico nos tecidos conjuntivos e membranas serosas, sob a forma de cristais de urato de sódio.
Afecta principalmente as articulações (gota articular), pleura, peritoneu e rins (gota visceral).
Na maioria das espécies de mamíferos existe a enzima uricase, que transforma o ácido úrico, que é insolúvel, em alantoína, um composto mais facilmente solúvel e o produto final do metabolismo das purinas.
Na espécie humana e nas aves não há a uricase, e na raça de cão dálmata estes não a usam, daí o produto final do metabolismo ser o ácido úrico, tornando-se nestes espécies mais comum a ocorrência de gota.
As suas causas podem ser genéticas, ou relacionadas com deficiência de vitamina A ou falta de água no organismo.
O excesso de ácido úrico no sangue vai levar à sua deposição na forma de cristais hidrossolúveis, com a ocorrência de uma reacção granulomatosa. Por esta ser uma substância inerte, vai ocorrer a acção de células do sistema fagocitário que acabam por morrer, levando à libertação de enzimas, com a consequente necrose das células dos tecidos circundantes, e ao aumento na reacção inflamatória.
Afecta principalmente as articulações (gota articular), pleura, peritoneu e rins (gota visceral).
Na maioria das espécies de mamíferos existe a enzima uricase, que transforma o ácido úrico, que é insolúvel, em alantoína, um composto mais facilmente solúvel e o produto final do metabolismo das purinas.
Na espécie humana e nas aves não há a uricase, e na raça de cão dálmata estes não a usam, daí o produto final do metabolismo ser o ácido úrico, tornando-se nestes espécies mais comum a ocorrência de gota.
As suas causas podem ser genéticas, ou relacionadas com deficiência de vitamina A ou falta de água no organismo.
O excesso de ácido úrico no sangue vai levar à sua deposição na forma de cristais hidrossolúveis, com a ocorrência de uma reacção granulomatosa. Por esta ser uma substância inerte, vai ocorrer a acção de células do sistema fagocitário que acabam por morrer, levando à libertação de enzimas, com a consequente necrose das células dos tecidos circundantes, e ao aumento na reacção inflamatória.
Microscopicamente
Há focos de necrose com linhas confluentes "vazias" (cristais hidrossolúveis que foram dissolvidos na técnica histológica), rodeados por um granuloma, com a presença de células fagocitárias, linfócitos ou plasmócitos.
Macroscopicamente
Tem um aspecto esbranquiçado e firme, semelhante a gesso.
Imagem 1: Cristal de urato no fígado de Pituophis catenifer - serpente (Fonte: http://w3.cornell.vet.edu/nst). |
Imagem 2: Gota articular nos membros posteriores de galo (Fonte: http://w3.cornell.vet.edu/nst). |
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