A primeira aula prática.
Foi-nos dada uma série de preparações do mesmo órgão (seriado), um Rim, que observámos ao microscópio com o propósito de tentar observar e descrever alterações que visualizássemos.
O diagnóstico foi feito em grupo e, considerando as alterações encontradas, concluímos que o Rim possuía um Trombo.
Um trombo corresponde, no fundo, a um coágulo de sangue que se forma, contendo este uma mistura de plaquetas, glóbulos brancos e vermelhos, e também fibrina. O trombo pode evoluir das seguintes maneiras:
- em êmbolo, ou seja, desprender-se e viajar pela corrente sanguínea;
- ser invadido por bactérias, seguidamente por polimorfonucleares neutrófilos e, por consequência, de pus;
- ou tornar-se principalmente um aglomerado de tecido conjuntivo fibroso, por uma larga proliferação de fibroblastos neste, com a presença de muita fibrina e matéria necrosada – material amorfo.
O trombo provocou uma situação de isquémia (falha na circulação sanguínea) nas células que dependiam da artéria renal, levando assim à necrose destas por falta de nutrientes e, principalmente, oxigénio. Encontrámos por isso células necrosadas, bem como focos de tecido linfóide (linfócitos, neutrófilos, plasmócitos) nas preparações.
Também se encontraram vasos preenchidos por tecido fibroso, derivado da evolução que o trombo sofreu.
Estas fotos ilustram alterações típicas que seria possível visualizar nesta situação.
Figura 1: Trombo invadido por tecido fibroso (original). |
Figura 2: Células que sofreram um processo de cariólise (original). |
Figura 3: Trombo invadido por tecido fibroso, sendo possível observar fibroblastos (original). |
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